Algo assustou a pequena criança
Ela chorou num canto sozinha
Sem proteção e sem a menor vergonha de seus sentimentos
Segurou o pano da camisa encharcada por sua dor
Mordeu a gola com toda força e sugou um pouco do soro de suas emoções
Alimentou-se de sua fraqueza...
Ninguém a acolhe, e ela se recupera...
Levanta seu olhar... Que percorre e desenha o momento...
Com giz de cera contorna, e pinta com lápis de escrever...
Guarda o desenho na sua gaveta da decepção...
E vai trocar sua roupa que sujou ao se jogar no chão...
Mãos esfoladas, ela começa a perceber que não vale a pena...
Não vale sentir tanto medo assim das coisas que a assustam
Agora ela está mais corajosa... Sua motivação em crescer é enorme
Seus passos são firmes e revolucionários... Já não é mais uma criança
Nem tão pouco adulto... Estava voando num avião a jato... Com explosivos nas mãos...
Bebendo e fumando... Julgando povos e leis sem ao menos se interessar por isso...
Após muito cair... Em paz consigo mesmo... Chegando às grandes responsabilidades
Tudo que existe é abaixo da preocupação... Da vontade de vencer e sustentar a si próprio
Sempre que pode guarda um pouco do que tem para o futuro...
Ele chega rápido demais... Ela está assustada por já ter vários de sua origem...
Mas ao mesmo tempo terna e alegre por ter conquistado tudo aquilo...
Mais feliz ainda por ver quanta felicidade existe ao seu redor...
Quanto ela contribuiu para harmonização daquela união...
Porque passa um sorriso confiante e tranqüilo...
Porque abre teus braços para meio mundo...
E isso tudo sentindo o fim chegando...
Chega com passos leves...
Estende a mão...
E a guia...
Fim...