Mecânica fatídica da vida... Esse sentido é tão desanimador que leva ao extremo das conseqüências. Um ser findo de si mesmo... De todas as rotinas importunas... Faz da liberdade um desfeche trágico de sua estadia na Terra. A maneira mais sábia e perceptiva da inexistência de propósitos... O mártir desligando os motores e a paz tomando a essência da sua nova existência...
Talvez seja o prolongamento de seus fracassos e sofrimentos... Talvez inicie um novo ciclo... Uma reciclagem... Pelo “talvez” não chegamos a lugar algum.
Então por que traçar métodos de desespero em cruzadas dentro d’alma?!
Jogar-se na profundidade de seus pensamentos de ódio e insanidade mórbida é a solução dos teóricos... Estudiosos da angústia. Mas a teórica é tão execrável que nos matamos em saber... Ou melhor, em procurar saber todas respostas da vida. Aqui entre nós, quem não acha que o melhor mesmo é o prático e o deleite dos prazeres em comum?... Bem como a pureza das ações em sua naturalidade generosa? Ou então, tantas outras despreocupações de limites benéficos.
Também pode-se dizer que a falta de busca racional torna a sensibilidade mais apurada e o amor mais próximo de um convívio agradável. São incontáveis vantagens em viver, que o homem ainda insiste em acabar com as possibilidades e as simplicidades da felicidade.
Detestamos qualquer tipo de prisão... E não vemos que nos violentamos todos os dias com essa hidráulica comportamental de mesmices e indagações padronizadas de sutilezas. Isso é uma prisão! Ilusão de conforto mútuo... Nada mais! Eu desprezo muito tudo isso!
Helton Gouvêa
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