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terça-feira, 26 de abril de 2011

Li-verdade

Nunca fui de me ligar nos acontecimentos ao meu redor. Quando me dei conta eles me cercaram, fui obrigado a me conectar ao mundo. Vi coisas que antes era como respirar, e agora dói o pulmão só de pensar que certas coisas acontecem. E nós não estamos nem aí para o que acontece por trás dos outdoors.
Queria ter te protegido, mas você se entregou. Agora quem sou eu pra julgar o que ninguém julgou? 
Só estou mais consciente da tranquilidade que poderia ter para escolher melhor meus amigos. E você, mais amigo das escolhas que te faz ser tranquilo na hora de dizer quem é o culpado. Onde foi parar o safado que distribuiu essas idéias de quem gasta mais é o melhor em tudo que faz?! Para ficar mais claro, o indigente é mais gente por aquilo que traja, se o que o traga é inútil, fútil e insolente. Deixa-se fumar por aqueles que compram seu comportamento, dignidade e sua vontade. Vício por essa liberdade dos legionários da boa fé, dos algares da sociedade moderna e dos plurívocos que jogam num tabuleiro de xadrez. Estão todos aí, na sua cara, na sua casa. Batendo palmas. Vendendo o Bem com noventa por cento de desconto! "Quem são eles? Quem eles pensam que são?!". Maquiadores da senhora confiança. Coitada, já está velha e não aguenta mais andar. Nem ouvir os jovens dizendo do seu estrelato em Hollywood. Não sei se me fez bem vir para esse mundo de loucos. Sem volta para aqueles que não tem fé na verdadeira palavra. "Somos quase livres, isso é pior do que a prisão".



segunda-feira, 18 de abril de 2011

Transversal


O tempo passa em minha frente
Estou preso lentamente na realidade
O curto espaço entre a loucura e a motivação
Escolhas, todas são escolhas... Que ficam em auto-relevo
No jeito de se fechar completamente do mundo racional
Coração blindado. Só para iniciados...
Meus olhos percorrem distâncias
Mas estou flutuando sem controle
Sem poder levar os pés ao chão
Sem poder alcançar um sorriso de aprovação
Consternação da alma. Só para desesperados
Enquanto você dorme tranqüilamente
Fico imaginando, repassando e tentando reescrever
Gotas de suor mancham o papel em branco
Transtorna minha mente. Consome meu tempo
Minha vontade. Minha vida...
Ódio de não ter, ser e nem sentir coisa alguma
Sociopatia consumada. Só para refugiados...


quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vegetal

Condescendente, homeopático e alucinado com minha tendência alegórica. Fingido, trans-material e alopático em minhas atitudes. Baseando-se na capacidade do eventual se causar repetidamente. Repentinamente nas condições que me encontro, minha encefalia permite sonhar acordado e conjurar magia para me distrair. Aloprar suas intenções de me deixar vivo, e digo mais: naquele laboratório que você chama de casa, uma cadeira me contou sua vontade de me fazer planta de janela.
Determinado a auto-compaixão tive a idéia ou ilusão de que quem me ama soltará o peso que segura minha cabeça, para meu mais que merecido descanso.
Júpiter já dizia que mesmo com a interpretação astral do seu cosmo, ele ainda era um menino diante da grandeza do universo. E nós meros animais pensamos que somos do mais alto grau de complexidade na escala evolutiva. Por isso meu pedido de socorro é válido em qualquer território que se estenda. Em todo meu, seu ou nosso pensamento de livrar-nos do tormento imaginário do que vem depois da vírgula. Acabe logo com isso e chame meu amante, ou aquela tal ideia, que me fará partir para o desconhecido. 



Palavras de Netuno

Sejam bem vindos ao espaço pertencente a toda classe de seres existentes. Cujo intelecto permite elucidar pelas passeações e devaneios da mente.

Aproveite a vida, mortal!