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terça-feira, 26 de abril de 2011

Li-verdade

Nunca fui de me ligar nos acontecimentos ao meu redor. Quando me dei conta eles me cercaram, fui obrigado a me conectar ao mundo. Vi coisas que antes era como respirar, e agora dói o pulmão só de pensar que certas coisas acontecem. E nós não estamos nem aí para o que acontece por trás dos outdoors.
Queria ter te protegido, mas você se entregou. Agora quem sou eu pra julgar o que ninguém julgou? 
Só estou mais consciente da tranquilidade que poderia ter para escolher melhor meus amigos. E você, mais amigo das escolhas que te faz ser tranquilo na hora de dizer quem é o culpado. Onde foi parar o safado que distribuiu essas idéias de quem gasta mais é o melhor em tudo que faz?! Para ficar mais claro, o indigente é mais gente por aquilo que traja, se o que o traga é inútil, fútil e insolente. Deixa-se fumar por aqueles que compram seu comportamento, dignidade e sua vontade. Vício por essa liberdade dos legionários da boa fé, dos algares da sociedade moderna e dos plurívocos que jogam num tabuleiro de xadrez. Estão todos aí, na sua cara, na sua casa. Batendo palmas. Vendendo o Bem com noventa por cento de desconto! "Quem são eles? Quem eles pensam que são?!". Maquiadores da senhora confiança. Coitada, já está velha e não aguenta mais andar. Nem ouvir os jovens dizendo do seu estrelato em Hollywood. Não sei se me fez bem vir para esse mundo de loucos. Sem volta para aqueles que não tem fé na verdadeira palavra. "Somos quase livres, isso é pior do que a prisão".



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