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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O pequeno bicho que pensa


Os meses da semana... Acho que é isso que eles dizem. Nada faz muito sentido pra mim... Pequeno, preguiçoso e covarde. Sobrevivo em buracos gelados e sufocantes... Estou diante do grande bicho que pensa mais que todos. Estou aqui, sem ser notado, ainda sem entender o tempo desprendido pra si aprisionar em grandes construções.
O homem, como eles mesmos dizem que são, destroem o equilíbrio pra ter um papel com cores... Pra poder ofender os outros da mesma espécie e saírem impunes... Abatem uns aos outros por essa coisa que nem se quer serve pra comer. Até sabem do holocausto territorial e vital que tal imundice colorida traz. Seria o mesmo que acender o pavio e ficar sentado na dinamite... Eles se fazem cegos e burros. Com tanta inteligência, continuam fazendo pregos mudos pra seu caixão... Pregos tão mudos que seu estrondoso e silencioso barulho de seu finco os deixam surdos.
Vejo os que têm carapaça com muitas marcas e de cobertura branca serem os melhores dos seres, juntamente com os que são menores e bem agitados. Eles cuidam melhor da Terra. Pra mim ela seria mais bem ajudada por estes tranqüilos e alegres pensantes.
Pensar é só o que posso fazer. “Ah... Se eu fosse grande como eles”.

Helton Gouvêa

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