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sábado, 18 de junho de 2011

Há algo em mim

Não sinta-se inofensiva por chorar
Derrame seu pudor pelo caminho
Assim mesmo, liberte  seus medos
Arraste-se sob seu sangue ralo e fraco
Sinta o cheiro inebriante da dor
Perca a sanidade dos loucos
Segure-se nas guias e no corrimão
Diga que foi estupida a sí mesmo
Force a coragem de viver e o desabrochar da angústia
Siga os passos que ainda não foram inventados
Então cresça! Levante-se!
Olhe acima de dois palmos, coisa jamais feita
Grite, com os braços para o alto e com os punhos cerrados
Ecos de superação voltarão ao seu lugar, no peito
Respire o emaranhado ar que poda as flores do bom senso
Solte as hastes que sustenta seu equilibrio na terra
Não existe chão. Não há barreira. Não, é passado
Agora corra no instante de seus novos olhares
Novas paisagens. Novos horizontes
Será passado em momentos vagarosos
Num suspiro profundo serão contos e boatos
Mantenha-se firme minha amiga
Aprenda a fechar os caixões das desilusões
Fique comigo do lado de fora
Onde o travestido furacão do amor não passa
Aqui ele está nu e pousa com suavidade em nossos corações
Sorri gentilmente nos convidando a ser feliz


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