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segunda-feira, 8 de abril de 2013

A fugitiva - O estranho


Posso me entusiasmar com pequenos detalhes imperceptíveis, a escuridão humana atinge qualquer mudança interior por um motivo, facilmente não acredito. Deixo confuso, persisto indecisamente, a auto-lucidez da imagem em ação, ao contrário, atordoante, funcionalidade intransigente. Não está em mim, nem em você. A sonolência tropeça em meus calcanhares, mesmo com isso, não consigo considerar oceanos entre nós. Posso nadar sem saber, sob as estrelas e ventos solares, isto não é incontrolavelmente longe, eu garanto. Sinto seu brilho guiando e aquecendo meus braços. Já sofri muito mais, me desdobrei em sete mil galáxias. Deixo o dia correr leve por aí, sem condições de fugir do corpo, mas tentando desesperadamente te tocar. A projeção tão embaçada entre nós, neste mundo falso e ensandecido pelo vazio. O mundo inteiro nos prende. Estarei te protegendo de toda sujeira maliciosa. Onde será que encontro tua verdade? Você pode levar esta evasão embora? Deixe um sorriso amigo, para um estranho que nunca mais dormiu sem pensar na tua alegria.
Todos eles te mostram para onde ir. Eu só quero ir com você, enquanto forçam minha passagem para outro lado. Ninguém pode desviar minha certeza. Dizem que tua mensagem é dolorosa, vinda daquele lugar inabitável, e que só me trará mais do nada que já sinto. Honestamente, não sei mesmo o que dizem, confio no caminho que nossos passos estão seguindo. Simplesmente porque fugimos pela mesma linha de desdobramento no espaço-tempo, nos transportando para outra dimensão. 

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