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domingo, 21 de abril de 2013

Sucessão Mágica do Consumismo


Oh, salva vidas! Salva riquezas derretidas, incompletas, parasitas. O mar acorda no peito arrogante dos projéteis intermitentes, são mansos, silenciosos, preparados para te roubar os olhos ou vendar, vender, sua alma no submundo, estruturado debaixo do tapete vermelho. Há muito tempo atrás fizemos nosso melhor, planejando acabar com a máquina trituradora de ossos, tentando vingar a mercadoria sanguínea, oferecida em troca de ar, de papel, pelo lado oculto da vida. Alvos seguiram as vozes do abate, interpondo-se no caminho dos observadores, entregando seu escudo no baque da explosão. Os vendedores negociaram os restos como relíquias de guerra, os valentes jazidos foram exportados em grande imagem empresarial, para que pudessem ser saboreados pela ávida curiosidade insana do povo. Ah, dormir! Calmante dor, ferro quente sendo dobrado por martelos, dia e noite sem parar. Percussividade mexendo corpos no salão universal do controle mental. Não deixe, não pegue, aceite, reverte, venda, venda, venda! Agora compre dez vezes mais do que o necessário, custando dez mil vezes menos para eles e cem mil vezes mais para você. O que sobrou? Bumbo, bumbo, bumbo, caixa, água oca, caixa, bumbo, eternidade. Não acorde nunca, os coletes à prova de ilusões negras estão ficando ótimos! Combinam com sua cara de trouxa exposta nas vitrines subterrâneas. Sim, morte! Morrendo pelas alianças moldadas, completando ciclos viciosos de consumo, corredores! O céu tange na libido acelerada dos trocadores tecnológicos, imersos, incontroláveis, inescrupulosos, visando o futuro esplendoroso da humanidade torpe. Caindo vagarosamente, o solfejo: “Uhhhhhhhhh”. Estamos perdidos nesta terra faminta por lógica, precisão, razão... Ninguém sabe. 

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