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segunda-feira, 11 de março de 2013

Somos o planeta



Você consegue entender a lógica? Imagine juntar lixo em casa: nos quartos, banheiro, cozinha e sala. Sinta o cheiro, veja a sujeira, ouça as moscas e experimente o gosto de qualquer refeição. Quando rejeitar esta imagem da mente cuidará mais de casa? Não? Minha casa é limpa, não é? Cuido para que não haja este tipo de desconforto, certo? Tudo bem. Como está a casa ao lado? Como estão as cidades, os estados, os países, as nações? Não há distinção, somos o planeta. Se pudéssemos ter energia infinita em casa, seria agradável? O que me diz da energia solar, eólica, geotérmica e das ondas dos mares? São mais viáveis que o petróleo em todos os sentidos racionais? São agressivos ao meio ambiente? Procure conhecer. Agimos racionalmente?
Pensemos em água abundante em casa. O que calcular das pequenas nascentes, dos grandes rios, dos oceanos? Água do mar não conta. Não temos conhecimento tecnológico para torná-la potável? Será que esta utopia já foi alcançada?
Sabe aquele mal-estar que não sabemos de onde vem e nem como vai? É quando temos que ir ao posto médico marcar consulta. Demora muito para sermos atendidos? Quanto tempo corre até ficarmos bem? Mas antes disso, até chegar a este ponto, sabemos por que precisamos nos tratar? Ah, o médico vai ver, não é?
Vamos supor que em casa temos uma espécie de mecanismo diagnóstico com leitura biogenética, proporcionando a máxima rapidez em qualquer ocasião adversa. Com isso, quero dizer que se em casa tivéssemos um médico disponível o tempo todo. Melhorou comparado ao sistema atual de saúde? Mas isso é realmente possível? O que é real, se não nossa capacidade de fazer o bem?! Quem está ajudando quando se trata de vida? Quem se preocupa em criar soluções efetivas para o bem-estar da população mundial?
Política, ciência, religião, indústria, educação, comunidade? O que precisa ser desenvolvido para alcançarmos o extremo imaginável do bem-viver? Nossa mente, corpo e alma? É complicado chegar a um consentimento com tantas interpretações de tudo que existe? Talvez refletir sobre esta máxima possa ajudar: somos o planeta.
Continuemos o raciocínio à nossa empática moradia. Sim, quero que você tenha tudo do melhor, o máximo de conforto e o principal, uma vida: de ideias e conquistas relevantes. Será que desse jeito, simples, tudo se encaixará? Posso ter uma mente desbloqueada? O planeta em que vivo me permite ter a cabeça leve? Livre de ideais e mais próximo do que posso aplicar? O planeta vive em harmonia sem a presença de humanos? Até quando os humanos suportarão o desequilíbrio ecológico?
Os “poderosos” com controle irracional não podem te oferecer mais do que ilusões, utopias e folclores. Em troca de quê? Você está sendo direcionado aos padrões consumíveis e críveis? Está sendo programado para consumir de forma destrutiva ou preservativa? O que eles querem? Estão te induzindo à crença cultural, reativa, criativa, efetiva ou afetiva? Ninguém te oferece o que você já possui. Eles estão te comprando com ouro e promessas?
Se vivemos intensamente alegres, por qual motivo precisaríamos de “propaganda da verdade”? Deixe-me explicar ou tentar justificar? Quando você está feliz com o desempenho e segurança de um veículo, com toda a possibilidade de funcionamento ecológico, há necessidade que alguém te diga o que te faz bem? Se este transporte te conforta, te deixa seguro e não causa nenhum mal ao seu mundo, por que existiria propagação alarmante dessa causa óbvia? Por que concordar com toda essa sujeira? Lembre-se da casa limpa. Precisamos mesmo da incoerência nos informando sobre o que é melhor para nossas vidas? Você não sabe? Rapidamente, o que somos? Ainda não está claro? Pois bem, sim ou não, somos o planeta. E mais! Espera aí! Como assim, mais? Se o planeta é o todo de partes e partes de um todo, o que somos? A lógica nisso tudo, sem cogitar qualquer semelhança especulativa. Sem deixarmos influenciar pela mítica divina e corrosiva dessa ganância imunda.
Atualmente somos a cria, o intervalo corruptivo do ecossistema, o teatro persuasivo da mente inescrupulosa; a morte da criatividade, do conhecimento, da evolução tangível. Somos a estória de terror, vendendo conto de fadas. O figurante de um roteiro escrito pelo monetarismo, trama em que o dinheiro atua como diretor e o ator principal é a ostentação vulgar. Somos a hipocrisia em cadernos escolares, nos livros de história e nos anais retrospectivos. A música torpe, pobre e grosseira da moda insolente; depreciando o mais alto nível de artes existentes à preço de integração social. Somos o animal selvagem com máscara humanoide. A liberdade contrabandista de uma sociedade ingênua. O uniforme da vergonha, da discórdia, da apatia e da imoralidade. Contudo, ainda sim, por mais que seja difícil aceitar, somos o planeta.  

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