O que sugeriu naquela noite não pode ser esquecido assim, um balanço para dois numa praça que formava nosso sorriso tímido e decidido. O dela fugindo enquanto encontrava o meu, e o meu calmante fora o brilho daquela boca de menina confusa. Às vezes parando só para olhar no branco do seu terceiro olho. Porque tão linda? Alma minha que voa sem dono. A paixão já foi e voltou tantas vezes nesses olhares, sonhei com aquele laço vermelho no teu cabelo, transformando em jaqueta hiperespacial. E eu aqui, continuo me embriagando nas viagens que ainda não pude fazer acordado. Sela profunda esperando por ecos de luz, saída de lembranças futurísticas em um intervalo no ar, juntos, sempre de rostos colados e o balanço parado nos teus quadris. Os sussurros, risos apertados, combinavam com nosso passeio aéreo, voando pelos céus do amanhã enxergamos a alegria vista de cima. Talvez o erro em não tentar segurá-la comigo transmitirá o arrependimento de uma vida, mas não há nada agora que estrague a felicidade de estarmos balançados.
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