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quarta-feira, 12 de junho de 2013

O dia


Ah, eles disseram: estão aí! Para propagar essa infectologia. A cada pulo, pulo mais alto ainda, no lixo. Pelos afetos poderosos de um tiro, acordando para o disparo na testa. Somente um estrondo! Pegam pesado, com artilharia, tanques de guerra, bateria de setecentos mil volts. Acho que alguém me atingiu! Deve ser programado, os desgraçados estão se espalhando. Devo ter ouvido uma dor, sentido uma chama, acredito muito no barulho ensurdecedor da paralisia. Acorde! Doente, durante muito tempo em batidas insanas, vou testemunhar o cheque afivelado por dias, até que caia na conta. Desprezo, checo ideias fortificadas pelo sistema. No último dia do ano todos devem presenciar minha mente em estação contínua, um grito desperdiçado na mesa do DJ, algumas vozes de respeito, terroristas no meio de sussurros nacionais. Elas querem algo que não existe, um fingimento para disfarçar a casa pintada de branco, numa ocasião que supostamente diríamos o quanto os cantos pontiagudos que nos machucam são confortáveis. Isso sim é dia, uma proposta valente de um dia inglês. Espero os acordes apressados, cheios, emperrados, impregnados de situações... Contradições, esquece isso, agora comigo aqui, não existe mais, vagalumes cegos. Olha no cobertor que te oferece paisagens, siga o teu lugar num piano, diz quem vem e vai além, vai notar a estrela de um nó contíguo, na aproximação contínua de uma nota no fim da canção, que não acaba nunca...

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