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sábado, 28 de maio de 2011

Continuum

Uma imagem do futuro estendendo-se longitudinalmente em anglos opostos, convertendo suas linhas coloridas imaginárias ao retrocesso. Buscando o passado e trazendo-o à mim. Como uma viagem relativa no tempo, uma vontade despreparada que equivocadamente me contou partes do que estava por vir. Confuso de imediato, tentava compreender abstratas noticias do tempo. Me perco na velocidade das coisas, já não sei se o piso é falso ou um trampolim da minha mente. Já não identifico pessoas como sendo humanas ou virtuais. Já não entendo suas atitudes auto-destrutivas fazendo o melhor para seu mundo. Não me acho em parte alguma, mas sei que estou ali. Sei que faço parte de algo. Algo que afetará os modos, formas, lembranças... Um ar que entra no vácuo, uma voz que ecoa no silêncio, uma alma perdida no espaço-tempo. Esse sou eu... Hoje, amanhã ou sempre.


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