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segunda-feira, 18 de julho de 2016

Isso não é nada

O mundo é uma fraude
Um lugar comum
O que seria espetacular
Acabou em podridão
Filosófica e de sentimentos
Tudo gira em torno da sujeira
Uma parte de mim grita
Outra gira e explode
O mundo é uma olhada
Eu só estou ali
Aqui trabalhando
Os meus risos insanos
Ha-hA-HA

Saída do mundo

Eu queria sair, desfrutar, ir e vir
Mas não somente aderir
Conseguir realmente uma saída
Proibida talvez, quem sabe?
Agora é hora de sorrir
O público quer atenção
Uma versão de nós mesmos
Solidão
Compaixão de mãos dadas
Ninguém sabe o rolar dos dados
Permitir sonhar uma chegada
Sem moral, mas com educação
Hoje o mundo está nublado
Minha ilusão é ter um ombro amigo
Eloquente
Atencioso, fugaz e banal
Ele vive saboreando teus lábios
Na noite o olhar penetra a alma
Um disparo, uma direção
Na velocidade calmante de um abraço
Incerta é a sagacidade
Um sorriso de lado
Aquela sombra no pescoço
E tchau!

sexta-feira, 8 de julho de 2016

Às vezes


Às vezes eu vejo o errado
Eu percebo o errado comigo
Vejo o quê está errado
É só isso que preciso
Essa volúpia
Uma tensão satisfatória
Impregna, induz
A leveza do toque
Da luz no rosto

E vem aquela sensação de...
De o quê mesmo?

Por favor, se contente
Suplico
Aquela dúvida
Que te leva
A ver mundos e lugares

Não para de girar

Um golpe que seduz
Traduz o beijo
Tudo aquilo que desejo
Num piscar de olhos

Toda a paz do mundo
Chega a Terra
O espírito
O arrependimento
O insolúvel

A dívida
Culpa e castiga
Os seres humanos
Eu tentei
Julguei demais



Não sou ninguém

quarta-feira, 6 de julho de 2016

O mundo é estranho

Enquanto promovermos a discriminação social
Enquanto socializarmos uma ideologia capital
Enquanto capitalizarmos uma ação mundial
Seremos promovidos a capitar o social
Nada muito importante
Só a razão de viver
O interesse em ser
Aprender a dissolver
Seguir e emitir
Tudo isso com o sol nas costas
Porque se você virar
Pode queimar os olhos
E ser cego nesse mundo É de tirar os olhos da cara Pra poder viver em paz!

domingo, 3 de julho de 2016

O silencio quer dizer


Eu vivo e luto
Sou eu mesmo
Sou alguém
Batendo de frente
Não sou ninguém
Você chora
Clama
Sente na pele
Sente acuada
Só eu, me acabo
Desabo
Mesmo não querendo
Me prendo
Sufoco
E demoro
Nesse seu olhar
Tomo o vício da perdição
Junto as mãos
Peço permissão pra ficar
Mesmo sem tocar
A chama desatina
Continuo segurando
Não sei bem o quê
Talvez a crença
A essência momentânea do querer
Do saber viver

Às vezes é preciso
Cair na real

Um amor que nao esteve
Em lugar algum
Nao rastejou
Nao caiu
Chorou
Odeio ironia
Mas sou outro lugar
Quer mais cinismo que isso
Pelo amor
Esfolou o coração
Eu e você
Ao mesmo tempo
Fica o sentimento
De tudo aquilo igual

sábado, 11 de junho de 2016

P


Existem algumas pessoas que conheço
Ou que acabo de conhecer
Por certas atitudes tenho medo delas
Junto olhares e gestos
Minúcias e lambidas de lábio
Vejo bem seu olhar
Ouço sua respiração

Percebo quando não estão perto
E quando chegam com desculpas
Se retocam o batom
Ou ajeitam a gola da camisa

Não aprecio ouvir o óbvio
Apesar de todos concordarem em falar

Pois eu estou lá
Fixamente apreensivo
Prendendo com os olhos
Aquilo que desejo

Ouviram alguns boatos
Que um sujeito qualquer
Conquistou sua confiança
Te fez carinho e te beijou

Pode ser qualquer um
Mas sei que sou eu

As vezes sinto ter que olhar no espelho




Eu vivo e luto

Sou eu mesmo
Sou alguém
Batendo de frente
Não sou ninguém
Você chora
Clama
Sente na pele
Sente acuada

Só eu, me acabo
Desabo

Mesmo não querendo
Me prendo
Sufoco
E demoro
Desse seu olhar
Tomo o vício da perdição
Junto as mãos
Peço permissão pra ficar
Mesmo sem tocar
A chama desatina
Continuo segurando
Não sei bem o quê

Talvez a crença
A essência momentânea do querer
Do saber viver



Às vezes é preciso

domingo, 6 de março de 2016

A vastidão do universo

A vastidão do universo
Minha passagem aqui é para fixar um ponto num olhar fascinante
Enquanto adiante eu vejo o que gosto
Eu quero, mas não posso. Minha missão ficou exposta
Naquela resposta que me deu
Eu me perguntei: quem sou eu?
De onde eu venho?
E por que estou parado aqui
Encantado por qualquer instante
Por uma voz calmante
Que seduz minhas pernas
Faz-me dançar
Eu quero marcar a história
Viver o dia de glória
Eu posso! Eu sou incrível! 



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Sobre o futebol

Eu deixei de torcê pro meu time
Resolvi  jogar com o coração
A partir daí a vida foi um sucesso total
Nunca mais briguei, não fiz falta violenta
Só aqueles totozinho no calcanhá
E só!
Vários títulos, várias promessas e o desencanto
Mas futebol de verdade mesmo é de malandro
Então você levanta e sai jogando

Eu deixei de discutir para zoar
Dar vários chapéus e a famosa paulistinha
Eu também tomei rolinho, faz parte
Mas a arte de encantar só eu tinha
Era matar do jeito que dava e dar aquele passe
E só!
Vários furos, várias vaias e quebrei o joelho
Mas futebol tem suas vantagens
Descobri que puta gosta de atleta

Abraço!