Sou eu mesmo
Sou alguém
Batendo de frente
Não sou ninguém
Você chora
Clama
Sente na pele
Sente acuada
Só eu, me acabo
Desabo
Mesmo não querendo
Me prendo
Sufoco
E demoro
Desse seu olhar
Tomo o vício da perdição
Junto as mãos
Peço permissão pra ficar
Mesmo sem tocar
A chama desatina
Continuo segurando
Não sei bem o quê
Talvez a crença
A essência momentânea do querer
Do saber viver
Às vezes é preciso
Nenhum comentário:
Postar um comentário