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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Passagem aérea


Creio que todos somos jogos. Temos que transpor. Subjugar, divertir. Outros tem que anotar password, talvez até gravar na mente. Eles podem sacar a regra do nosso sistema. Cultivar a energia e evoluir conosco. Podem perder para nossos instrumentos, iludir-se com o suposto graveto, que liga o pensamento bondoso e revela uma armadilha; também podemos pensar que ele é ouro. O gingado do desejo propõe a dissimulação da carência. Sabemos que o blues eleva tudo isso. Sentimos a voz marcante: o novo rock dos anos 70. Espingarda de sal grosso que bifurca a costela no espaço entre um pé e outro. E ele diz: "Ooh, minha cabeça, sacode, sacode..."

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