Leio adesivos em postes. Reparo nas cores postas em fachada de comércio. Percebo a arquitetura em tom admirável. Critico numa conversa interna detalhes desajeitados, passando pelas ruas. Sinto a umidade do ar, para saber se irá chover. Sento, olho o mar.
Construo em pensamento: tiras bem humoradas do caos a minha volta. Lamento-o em seguida. Mas ainda rio. Estico vozes e torço objetos. Deparo o imperceptível e toco o invisível. Não paro de rir. Deito na areia, o céu está em partes azul com alguns toques esverdeados. O Sol aquece por trás das nuvens, que formam um trem soltando fumaça. Ouço no ouvido o farejar de uma criatura. Logo sua lambida o entrega, é um cachorro. Sorrio e convido a ficar ali comigo.
Fecho a mente e entro num labirinto, mais parecido com uma caverna. Está úmido e quente. Pareço alguém diferente, como se pensasse em códigos estruturais de possibilidades e probabilidades. Um antro da perdição se alastra em minhas idéias. Confunde-me, me joga perdido por horas no vazio. Abro os olhos, faz frio e é de madrugada. Estou com fome. Vou arranjar o que comer. Volto à selva de pedras. Peço ajuda, com minha tática desenvolvida ao longo dos tempos, eles permitem que me alimente. Corpo imundo, não me importo como estou. O mundo é minha casa, a solidão minha amiga e meu vício meu passaporte.
Construo em pensamento: tiras bem humoradas do caos a minha volta. Lamento-o em seguida. Mas ainda rio. Estico vozes e torço objetos. Deparo o imperceptível e toco o invisível. Não paro de rir. Deito na areia, o céu está em partes azul com alguns toques esverdeados. O Sol aquece por trás das nuvens, que formam um trem soltando fumaça. Ouço no ouvido o farejar de uma criatura. Logo sua lambida o entrega, é um cachorro. Sorrio e convido a ficar ali comigo.
Fecho a mente e entro num labirinto, mais parecido com uma caverna. Está úmido e quente. Pareço alguém diferente, como se pensasse em códigos estruturais de possibilidades e probabilidades. Um antro da perdição se alastra em minhas idéias. Confunde-me, me joga perdido por horas no vazio. Abro os olhos, faz frio e é de madrugada. Estou com fome. Vou arranjar o que comer. Volto à selva de pedras. Peço ajuda, com minha tática desenvolvida ao longo dos tempos, eles permitem que me alimente. Corpo imundo, não me importo como estou. O mundo é minha casa, a solidão minha amiga e meu vício meu passaporte.
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