Escondido nos olhos de quem me observa. Trancado em simples motivações.
Faço de suas palavras um esboço do que quer ouvir. Conspirando sorrisos com
dentes apertados, como forma de lamentar o que já não consigo mais sentir, e
vos digo os rabiscos antes anotados na mente, o que me fez chegar a ti.
Quebrado nos abraços carinhosos que recebo, fazendo-me pó de traças de
minha própria quimera, tanasia, desconforto ou o que for. Constituindo pesares
de lanças arrancadas do peito, tentando parar o que está presente
todo o tempo. Cuspo em gotas de sangue rebuscadas: sentimentos, nos quais são
lembranças abstratas. Observando ao longe a área de ameaça. Oh, não! Ele está
ali parado. Sentando numa cadeira de ferro frio e ao lado um homem pode puxar
uma alavanca a qualquer momento. Os homens são os mesmos. Os dias não enganam
mais. A tormenta é rotina. A face a meia luz na sala é a vida que procuro em
mim. Digo ao mundo quem não sou, para que descubram minha farsa e voltem comigo
para onde quero chegar. Vivo ou morto.
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