Eu vejo a vida passar. Deixo lá, aquilo que tem que estar. Muito do que acontece às vezes não devia, aí sigo minha filosofia. Uma teoria, talvez um delírio. Um colírio, uma dádiva divina. Quem sabe um dia o passarinho vai devagar, de vagar consigo a persistir em voar sem descansar e morrer de euforia. O luar no alto de um cupinzeiro. Pelados na noite observando o cruzeiro. Aquele calafrio gostoso de se sentir quando o verdadeiro abraço faz vestir; um brigadeiro depois do parabéns. Uma loucura sensata no faz de contas, somando ao contrário do tempo em que as pessoas vivem tentando encontrar a teoria da felicidade que prove, uma calúnia que incrimine; todos são capazes de mentir, poucos deixam-se levar pela emoção.