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terça-feira, 17 de dezembro de 2013












Escondido no tempo
Sussurrando nos cantos
[Indizível]
Se aproxima
Cheira meu cabelo
E se vai
Aguardo paciente
Nós nos distraímos

[Brincamos]
Braços abertos
Voando baixo
[Acordo]
Onde está meu mundo?

Tenho que voltar
[Ela sabe]
A vida não foge
Não assim

Quando acabamos
Achando sentido
[Sorrindo]



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

No hospício

Pago uma nota por vidro de oxigênio por dia
Aqui no futuro as coisas estão feias mesmo
Acredite, digo a vocês que o Criador cobra metade do que é seu
Enquanto o mundo em que vive te paga uma quantia qualquer
Há algumas possibilidades de ganhar a vida nesse território hostil
Mas olha só, você tem que ser bom em servir e baixar a cabeça
Não adianta querer respirar ar puro se não pode pagar o preço
Um segundo de distração, a força dele te projeta... E sabe-se lá onde vai parar
As coisas andam meio confusas agora
Mas quando der Eu retorno